[GMZ] No Japão, apenas a moda nipônica está em alta

GOMUN 2018

Na crise ocorrida no comitê do SOCHUM, a representante japonesa declarou que o governo é restrito à estrangeiros por medo de sumirem ao longo do tempo

 

Por: Isabella Pureza

A sétima sessão do GOMUN ocorreu neste sábado (17), e durante a sessão houve uma crise no comitê do SOCHUM, devido a um tsunami que atingiu a ilha de Tonga, localizada na Polinésia. Por conta desse desastre, os sobreviventes iniciaram a se deslocar das ilhas para o continente — Japão e Austrália, mais especificamente —, provocando assim uma discussão acerca do posicionamento dos dois países.
A representante do Japão, Carolina Almeida, foi colocada contra a parede para manifestar uma posição, e assim o fez, declarando que o país irá fornecer total cooperação com os locais afetados, além de estar disposto a enviar tropas japonesas para o local e para países vizinhos para melhor acomodar a população, assim como qualquer tipo de ajuda humanitária que for necessária, tanto para mantimentos, ou saúde e manutenção da população em risco.
Quando questionada sobre a questão do deslocamento, a delegada japonesa tentou limpar a sua barra, declarando que por uma questão geográfica e de soberania nacional, o país considera melhor o remanejamento de grande parte dessa população afetada — cujo número continua desconhecido — para as ilhas maiores próximas à Ilha de Tonga. “Nós não possuímos condições suficientes para abrigá-los”, afirma Carolina.
A delegação da Austrália se absteve da sessão, não sendo assim possível saber o posicionamento do país.
Por fim, ao ser questionada do porque as políticas japonesas de recebimento de imigrantes são tão rígidas, a delegada afirmou que é um processo longo, e o país é reconhecido como uma população hegemônica, tendo 98% de japoneses em seu território.
Ressaltou também a crise de diminuição da população devido à baixa taxa de natalidade, considerando como um problema pro governo japonês receber essas populações e não ter controle sobre a própria nação com o risco de “sumirem” ao longo do tempo. Com isso, podemos perceber que só os japoneses fazem sucesso no país, então alguém conhece alguma estilista japonesa?

 

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Post organizado por delegações do Comitê de Imprensa no GOMUN 2018

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