Por: Joyce Lara
Reunidos em Goiânia a primeira sessão realizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, nesta quinta-feira (15), foi marcada por divergências em relação a agenda. Os países encontraram dificuldades para obter consenso em relação a prioridade de cada tópico. O desenvolvimento do comitê tornou-se lento a partir do momento em que as primeiras discordâncias surgiram, quando muitas demandas foram deixadas em segundo plano.
Em entrevista, os delegados representantes da Bolívia e Peru demonstraram grande descontentamento com os resultados do primeiro encontro. Eles alegam que por serem lidos como países com pouco investimento na área de energia nuclear possuem vozes limitadas no comitê, ainda que o impacto global gerado por estes países seja reduzido.
As dificuldades em manter uma postura forte em frente aos países desenvolvidos foram criticadas através de discursos de abertura marcantes, como o da delegada da Bolívia que fez alusões remetendo às consequências do imperialismo feitas e usadas como justificativa para as complicações que estes países enfrentam para ganhar voz no comitê.
Sendo assim, num primeiro momento, a América Latina desbrava muitos entraves em busca de mais visibilidades nas questões abordadas. Agora, espera-se que os delegados se comprometam para o desenvolvimento de questões que incorporem as melhores soluções para todos.