[Al Doha] Tratado de não proliferação nuclear: um tratado injusto e desigual

GOMUN 2018

Por: Ana Beatriz Costa

Neste sábado (17), os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) seguiram o debate, agora abrangendo o Tópico B: “A Proliferação Nuclear”. Com o objetivo de saber mais sobre o tema, o Al Doha entrevistou Natasha Mendes, delegada da Índia, uma das nações que se recusou a assinar o tratado.

Al Doha: Qual o posicionamento da Índia em relação ao TNP?
Delegação da Índia: A Índia não vai assinar o TNP, pois é um acordo injusto, que mantém o status quo das potências do p-5 e não abre desenvolvimento para as potências menores.

AD: O que o TNP pode afetar na soberania desses países?
Índia: Assinando o TNP, as potências menores serão obrigadas a não se armar, e concordarão que os países do p-5 podem continuar armados, tendo a possibilidade de serem atacados no futuro e não poderem se defender. Essas potências perdem um apelo internacional muito grande por não terem armas nucleares. No caso da Índia, por exemplo, o conflito com o Paquistão é muito grande. Então é um perigo regional, e não apenas internacional.

AD: Qual a relação atual da Índia com o Paquistão, se tratando do conflito da Caxemira?
Índia: O conflito da Caxemira continua, não há previsão para o fim deste, porém os governos estão em trégua.

AD: Como ex-colônia do Reino Unido, qual a relação da Índia com este?
Índia: A Índia apoia os projetos do Reino Unido, acredita que é uma nação muito importante, mas pretende se manter distante pelo histórico colonial imperialista.

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Post organizado por delegações do Comitê de Imprensa no GOMUN 2018

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