Nota à Imprensa – Comunidade das Bahamas
É com pesar que a Comunidade das Bahamas observa o número de festas clandestinas aumentando em seu território. Os números dessas festas, que fogem dos protocolos de segurança das Bahamas perante a pandemia, são reprovadas pelo nosso governo. De fato, nós repudiamos tais acontecimentos que expõem a vida de nossos cidadãos.
Relembramos que o povo bahamense passou por crises que abalaram as esperanças de uma recuperação econômica e de uma volta a um dito normal, qual seja, a destruição de seu território e de sua infraestrutura pelas bahamas no ano de 2019 e, com menos de 6 meses de diferença, o anúncio da pandemia do COVID-19. Nesse contexto, assim como direcionamos esforços, com o apoio internacional, na reconstrução de nosso país, na pandemia também demonstramos a mesma preocupação para que pudessemos reabrir a economia de forma segura e de maneira capaz de assistir e dar oportunidade a nossa população.
Ao mesmo tempo, reiteramos a dificuldade de nosso governo em prover assistência a todos. A economia de Bahamas é majoritariamente dependente do setor turístico, responsável por empregar cerca de metade dos trabalhadores. Pensando nisso, lembramos que investimos até 2021, 440 milhões de dólares baamianos, focando, principalmente, em investimentos referentes ao turismo e aos trabalhadores e desempregados desse setor. Porém, mesmo com os auxílios de vale alimentação e de saúde pública para os trabalhadores, aqui referindo-se aos informais, entendemos a vulnerabilidade que estes se expõem na pandemia, quando a economia é dependente do turismo.
Portanto, é com grande tristeza que vemos que, tanto a reabertura econômica, quanto as tentativas de auxílio às pessoas vulneráveis, isto é, os trabalhadores de setores relacionados ao turismo, não são suficientes para que essas festas, que comprometem o posicionamento das Bahamas, não aconteçam em um momento tão delicado. É de consenso, assim, a fiscalização desses eventos clandestinos que são perigos biológicos aos nossos habitantes, e de garantir que a abertura econômica não implique na precarização laboral desses indivíduos. Será sempre a intenção das Bahamas a melhoria das condições de vida destes e na tentativa de superar essa crise econômica e sanitária.
Nota à Imprensa – Barbados
É com muito pesar que a delegação de Barbados é noticiada sobre a crise em questão. Repudiamos a organização de festas que excedam o contingente autorizado pelo governo em meio à crise sanitária vigente, oriunda do novo coronavírus, Sars-cov-2.
Reconhecemos a importância do cumprimento das medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse sentido, reafirmamos o compromisso de Barbados para com sua população, assim como os Estados membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), buscando meios de promover uma ação mais incisiva do governo local, quanto ao cumprimento dessas medidas.
No que diz respeito às questões laborais, uma vez que trabalhos precários foram identificados em meios as festas clandestinas, procuramos identificar sua origem, tendo em vista que Barbados oferece brandas medidas econômicas de auxílio para famílias e trabalhadores.
Assim, por meio de uma rígida fiscalização, acreditamos ser possível identificar ocorrências dessa prática ilegal em nosso território, a fim de combatê-la, juntamente à disseminação vírus. Ademais, reiteramos a disponibilidade de auxílio governamental para a população, incentivando-a a requisitá-lo.