Por Luis Adriano Castanho
Neste dia 18 de novembro de 1992, após extenso debate, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), terminou sua proposta de resolução. Ela trata sobre a situação da Bósnia-Herzegovina, que tem vívido e uma guerra marcada por uma limpeza étnica. Essa proposta acompanha um número de outras sobre o mesmo tema adotadas anteriormente para tentar resolver o sofrimento humanitário pelo qual passam os bósnios.
A resolução traz algumas medidas novas, como novas medidas que visam reforçar o embargo econômico assim como medidas punitivas individuais, que visam aos líderes sérvios que comandam o genocídio. Para esse fim, o Conselho decidiu também criar um tribunal ad hoc para julgar todos os criminosos de guerra do conflito e de outros que aconteceram na região da antiga Iugoslávia. Também traz medidas de caráter humanitário pedindo por maiores esforços da cruz vermelha e afins.
Todavia, todo esse bom trabalho foi manchado por medidas autoritárias do Conselho, que por duas vezes expulsou a imprensa de suas reuniões. Uma instituição como a ONU que tem por objetivo manter o mundo em paz deve ser não apenas eficiente, mas também, transparente e aberta. Por todo o bem que causa, o Conselho de Segurança deve se tornar mais democrático, ouvindo mais vozes e deixando de esconder suas ações do mun