A representação de El Salvador busca, por meio deste comunicado à imprensa, esclarecer o mal-entendido expresso na notícia do dia 27 de outubro de 2017 publicado no veículo britânico The Guardian. A representante afirma que o governo tem feito progresso significativo nos últimos anos em relação aos direitos das mulheres, em especial em relação à violência contra a mulher e também ao combate ao feminicídio.
Desde o seu comprometimento com a CEDAW (Convenção pela Erradicação de Todas as Formas de Violência Contra a Mulher), El Salvador vem repensado sua legislação acerca dos direitos das mulheres e em 2011, promulgou a lei 520, que tipifica e combate a violência contra a mulher (Lei para Uma Vida Livre de Violência, 520/2011) e coloca em prática um Plano Nacional de Promoção à Igualdade dos Gêneros. Tais fatos já demonstram a proatividade de El Salvador e uma política externa favorável ao debate das questões de gênero.
A representante de El Salvador, Beatriz Morais, é uma voz ativa dentro do comitê, o que foi reafirmado pelos outros delegados na reunião extraordinária do III Comitê das Nações Unidas para Assuntos Sociais e Culturais do dia 27 de outubro de 2017. As possíveis medidas para trazer ainda mais avanço aos direitos femininos no mundo estão em debate no comitê e acredita-se que, ao final da reunião, chegaremos a resoluções efetivas para todos os países presentes.