Por: Luís Porto
Na manhã de hoje, os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniram para discutir soluções diplomáticas para o conflito da Bósnia e Herzegovina. As hostilidades tiveram início em abril deste ano, com o ataque militar contra a província da Bósnia por oficiais de origem sérvia apoiados pela Sérvia de Slobodan Milosevic, constituindo uma violação ao Acordo de Karađorđevo – que repartia a Bósnia e Herzegovina entre sérvios e croatas.
A delegação da Hungria afirma visar encontrar soluções diretas para impedir que massacres étnicos ocorram, focando nos Direitos Humanos e em questões de ajuda humanitária. As representantes chinesas ressaltaram que não admitirão que o imperialismo de qualquer potência prevaleça sobre a soberania de outro Estado.
Há discordância entre os países, contudo, quanto a questões de intervenção de tropas das Nações Unidas de peacekeeping e/ou peace enforcing. Os húngaros, caso necessário, apoiariam uma decisão com esse teor, enquanto as representantes chinesas declararam se opor, a princípio, a uma resolução envolvendo intervenção de capacetes azuis.
O Conselho de Segurança encontra, no conflito da Bósnia e Herzegovina, um grave e urgente desafio aos direitos humanos e à paz. Cabe aos delegados, agora, se unir para tomar ações que impeçam a limpeza étnica na região com efetividade.